O operador turístico TUI Nordic vai deixar as suas operações para a Madeira em Outubro do próximo ano. Uma decisão tomada devido às dificuldades em vender a Região ao mercado nórdico, segundo o presidente da TUI Portugal, Duarte Correia.
Em declarações à Agência Lusa, o mesmo responsável adianta que “há já alguns anos que o mercado nórdico acusa alguma dificuldade em vender a Madeira, devido a uma série de factores transversais como sejam as taxas aeroportuárias, os preços na hotelaria, falta de promoção e o serviço no destino”.
“É o resultado de três anos a sofrer. O operador vinha alegando que estava a perder dinheiro com a Madeira, foi à procura de ajuda, sugeriu a redução de preços e taxas mas como não conseguiu, decidiu abandonar de forma irreversível o destino, transmitiu-me o administrador-delegado na última World Travel Market”, acrescenta ainda Duarte Correia, defendendo a assumpção de uma atitude pró-activa juntando hoteleiros, agentes de viagens, promoção e os aeroportos da Madeira.
O abandono deste operador turístico charter, após 20 anos de operações, representará uma quebra de 20 mil visitantes por ano do mercado escandinavo (Noruega, Finlândia, Dinamarca e Suécia) para a Madeira.
A TUI Nordic representa 20 a 30% dos escandinavos que visitam a Madeira e o seu abandono significará que a Região passará a estar limitada às operações da Solresor e da Aurinkomatkat relativamente àquele mercado.
“Esta é uma situação desagradável para o turismo da Madeira”, refere Duarte Correia, chamando a atenção para a necessidade de “apoiar quem já cá está a operar sem que isso signifique qualquer desmerecimento aos novos operadores que chegam designadamente as low-cost”. E acrescenta: “É preciso não criar desequilíbrios entre os operadores novos e os que já cá estão há décadas”.
Aquele responsável receia ainda que a decisão da TUI Nordic possa arrastar a My Travel, que partilha as operações para a Madeira.
Recorde-se que em 2006 a Madeira foi visitada por 74.490 turistas da Escandinávia e nos dez primeiros meses de 2007, por 60.181 turistas, o que reflecte uma quebra acentuada.
in Turisver
Em declarações à Agência Lusa, o mesmo responsável adianta que “há já alguns anos que o mercado nórdico acusa alguma dificuldade em vender a Madeira, devido a uma série de factores transversais como sejam as taxas aeroportuárias, os preços na hotelaria, falta de promoção e o serviço no destino”.
“É o resultado de três anos a sofrer. O operador vinha alegando que estava a perder dinheiro com a Madeira, foi à procura de ajuda, sugeriu a redução de preços e taxas mas como não conseguiu, decidiu abandonar de forma irreversível o destino, transmitiu-me o administrador-delegado na última World Travel Market”, acrescenta ainda Duarte Correia, defendendo a assumpção de uma atitude pró-activa juntando hoteleiros, agentes de viagens, promoção e os aeroportos da Madeira.
O abandono deste operador turístico charter, após 20 anos de operações, representará uma quebra de 20 mil visitantes por ano do mercado escandinavo (Noruega, Finlândia, Dinamarca e Suécia) para a Madeira.
A TUI Nordic representa 20 a 30% dos escandinavos que visitam a Madeira e o seu abandono significará que a Região passará a estar limitada às operações da Solresor e da Aurinkomatkat relativamente àquele mercado.
“Esta é uma situação desagradável para o turismo da Madeira”, refere Duarte Correia, chamando a atenção para a necessidade de “apoiar quem já cá está a operar sem que isso signifique qualquer desmerecimento aos novos operadores que chegam designadamente as low-cost”. E acrescenta: “É preciso não criar desequilíbrios entre os operadores novos e os que já cá estão há décadas”.
Aquele responsável receia ainda que a decisão da TUI Nordic possa arrastar a My Travel, que partilha as operações para a Madeira.
Recorde-se que em 2006 a Madeira foi visitada por 74.490 turistas da Escandinávia e nos dez primeiros meses de 2007, por 60.181 turistas, o que reflecte uma quebra acentuada.
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