Estalou o verniz no Hotel Tivoli Jardim!
Os trabalhadores da unidade lisboeta estao a fazer greve para reinvidicar aumentos salariais. Quando a administração da unidade mandou vir trabalhadores temporários para desenvolver as actividades, o piquete de greve tentou impedir, a polícia foi chamada e os ânimos exaltaram-se.
O piquete de greve diz que a administração está a cometer uma ilegalidade ao contratar trabalhadores temporários para substituir os grevistas e a administração responde que os trabalhadores extra terão sido contratados no início do mês como previsão para o aumento de trabalho esperado para a época da Páscoa.
À reinvidicação de aumentos salariais, a administração responde que a empresa não está em condições de subir os ordenados mas propõe distribuir lucros no final do ano, numa taxa correspondente a 3,5% do vencimento.
Estamos a passar por uma fase complicada quer para administradores, quer para trabalhadores, sendo a situação sempre mais complicada para estes últimos.
Numa altura de crise, a administração vê-se obrigada a efectuar reajustes que permitam manter a competitividade das unidades hoteleiras, optando por sistemas de gestão - como por exemplo o outsourcing - que são mal recebidos pelos trabalhadores.
É importante que os momentos de crise não sejam aproveitados pelos empresários para fazerem limpeza aos seus quadros de pessoal, apesar de estes terem muitas vezes funcionários excedentários.
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