Peritos da Organização Mundial de Turismo são de opinião que a recente crise financeira com origem no crédito imobiliário nos Estados Unidos não têm impacto visível na actividade turística, pelo menos por enquanto.
De resto, 2007 poderá voltar a ser ano de recordes no número de turistas. O fundamento principal desta opinião está no facto de esta crise ser essencialmente financeira, afectando banca e bolsas de valores, mas não ainda uma crise económica com repercussões na economia real das famílias.
A visão dos técnicos da OMT é corroborada por análises do fundo Monetário Internacional e da OCDE, cujas previsões para o crescimento económico poderão vir a ser revistas em baixa, mas não muito. A OCDE já baixou a sua previsão de crescimento económico para este ano, mas a quebra foi apenas de 0,1 %, de 2,3 para 2,2 % nos países do G7, de 2,7 para 2,6 % na zona Euro, e apenas um pouco mais nos Estados Unidos, origem da crise, de 2,1 para 1,9 %.
Os economistas da OMT afirmam ainda que mesmo que o crescimento da economia venha a ser menos que o previsto, tal está longe de significar um impacto directo na actividade turística. De resto, em comunicado da OMT, pode ler-se que “as famílias norte-americanas com mais dificuldades para reembolsar as hipotecas que contraíram não eram, de qualquer forma, as mais susceptíveis de viajar, nomeadamente para o estrangeiro”. Um recente Barómetro da OMT assinala um crescimento de 6,3 % nas chegadas internacionais no primeiro quadrimestre, e a organização afirma ser perfeitamente possível que em 2007 o número de turistas internacionais supere os 880 milhões.
Leiam o relatório completo em http://www.unwto.org/media/news/en/press_det.php?id=1291&idioma=E
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