Quem o afirma é Luís Patrão, presidente do Turismo de Portugal, ip, indicando que a reestruturação que envolveu a extinção de quatro organismos públicos e a sua junção no Instituto poderão representar uma poupança entre os 5 e os 10 milhões de euros, em custos fixos anuais.
Em entrevista à Revista Ambitur, o responsável indica que o orçamento do Turismo de Portugal para este ano é de 189 milhões de euros, a complementar através do QREN.
“Afectamos uma verba, que vai ser complementada com verbas do QREN, que chega aos 50 milhões de euros para a promoção. (...) Em segundo lugar temos um verba que ronda os 100 milhões de euros reservada para apoio ao investimento no turismo. (...) A área da formação... conta com verbas ... de 12 milhões de euros (...). Ao nível da área da Inspecção de Jogo, ... a ronda os 4 milhões de euros. Por fim existem os custos gerais e de funcionamento”, revela o interlocutor.
Luís Patrão refere que estão a terminar o estudo de comparação dos custos fixos entre este Organismo e os anteriores que detinham as várias competências do sector, no entanto, “posso adiantar que poderemos ter nesta vertente do orçamento menos 10 milhões de euros em economias, num intervalo entre os 5 e os 10 milhões. Para além de que o produto da venda dos imóveis dos anteriores institutos, que entregámos ao Estado, resultou em receita directa para este em cerca de 10 milhões de euros”.
Para o responsável “há quem diga que o processo de reforma da administração pública não está a correr tão rapidamente como seria desejável. Nós somos o exemplo contrário. Em Maio próximo completa-se um ano da aprovação da Lei Orgânica e actualmente temos completamente reunidos num único organismo todas as competências da actividade turística, estando extintos todos os outros organismos que anteriormente existiam (4). São os próprios empresários que o dizem, que não sacrificámos os seus interesses em função da rapidez do processo”.
in Ambitur
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