terça-feira, 14 de agosto de 2007

Dormidas na hotelaria aumentaram quase 7% em Junho

Dados divulgados pelo INE - Instituto Nacional de Estatística, mostram que, no mês de Junho, os estabelecimentos hoteleiros registaram um total de 3,8 milhões de dormidas, mais 6,9% do que no mês homólogo do ano anterior.
Para este aumento contribuiram tanto os residentes, cujo número de dormidas nos estabelecimentos hoteleiros aumentou 4,9%, como os não residentes, segmento em que o número de dormidas registou um crescimento significativo, da ordem dos 7,7%.O número de hóspedes situou-se em 1,2 milhões, valor que reflectiu um acréscimo de 9,3% face a igual mês do ano passado.
No acumulado do primeiro semestre de 2007, os estabelecimentos hoteleiros acolheram 5,9 milhões de hóspedes a que corresponderam 17,3 milhões de dormidas. Comparativamente com o mesmo período do ano anterior, estes dados revelam acréscimos de 6,2% para o número de hóspedes e 5,0% para o de dormidas.
Os dados do INE revelam ainda que a região Alentejo continuou a apresentar os melhores resultados relativamente à evolução das dormidas, com um aumento de 25,3%, relativamente ao mês homólogo de 2006.
No entanto, todas as restantes regiões registaram também resultados positivos, igualmente positivos, com o Norte a ter um aumento de 11.2%, mais 8,2% no Centro, 6,4% na Madeira, 6,0% no Algarve, 5,0% em Lisboa e 4,3% nos Açores.
Por tipo de estabelecimento, observam-se acréscimos homólogos das dormidas nos motéis (26,3%), apartamentos turísticos (12,5%), pensões (8,2%), hotéis (7,5%), hotéis-apartamentos (5,9%), pousadas (2,7%) e estalagens (0,3%). Os aldeamentos turísticos foram os únicos a apresentar uma redução no número de dormidas, com uma quebra de 10,0%.
Os principais mercados emissores foram o Reino Unido, a Alemanha, a Espanha, os Países Baixos, a Irlanda e França, que concentraram 73,5% do total das dormidas de não residentes. De referir igualmente que, à excepção mercado alemão, que registou um decréscimo de 1,3%, todos os outros registaram evolução positiva, com os principais aumentos a acontecerem nos mercados francês (17,1%) e espanhol (14,0).O Algarve foi o destino preferencial tanto dos residentes como dos não residentes, tendo também em ambos os casos o segundo lugar ter pertencido a Lisboa.
A taxa média de ocupação ascendeu a 48,4%, mais 2,9pp que em igual período do ano passado. Os valores mais elevados foram observados na Madeira, com 61,2%, seguindo-se o Algarve com 58,2%, Açores com 51,3% e Lisboa com 49%. Já a estada média, de 3,2 noites, foi igual à de Junho de 2006, com a Madeira e o Algarve a ficaram acima da média, com 5,6 e 5,3 noites respectivamente, e Lisboa a ficar na média do país.

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